
Tudo começa por volta das 7 horas, quando o despertador toca e eu já levando correndo para o banho. Em 20 minutos tenho que tomar café, trocar de roupa e correr para a autoescola (que está quase acabando!). De lá, uma corridinha no calçadão e academia. Pronto, já são 11 horas. E onde está o tempo para ler o jornal? Para ler alguma revista? Que nada... os preciosos minutos são usados para tomar banho, fazer outra troca de figurino e ir para a mesa do almoço.
Fico pensando nas minhas amigas e primas que têm filhos. Deve ser uma loucura ter que dar conta da própria vida e a de outro alguém - principalmente quando esse "alguém" é um pedacinho da gente que ainda não tem vida própria e depende de comandos para se virar. Cruzes! Para a minha manhã render, seriam necessárias mais umas duas ou três horas. Só assim para eu conseguir fazer tudo pausadamente, tendo tempo de pensar nos próximos passos.
Aí vem a dura missão de pegar o ônibus. Só quem depende de transporte coletivo sabe do que eu estou falando: lotações (lotados!) que não passam, gente fumando no ponto, motoristas nem sempre bem-humorados e passageiros nem sempre bem afeiçoados ou cheirosos. É de tirar qualquer chance de bom humor.

Bom, vencida essa batalha, ufa!, hora de começar o trabalho. Aí as horas voam, quando me dou conta já anoiteceu. E, logo logo, está na hora de dormir e recomeçar a labuta. Faço uma proposta a Deus: que tal se, na próxima atualização da versão beta do mundo, os dias passassem a ter 36 horas? Seria uma boa.
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