Tenho ensaiado a volta ao mundo das palavras que traduzem o que penso, mas confesso que não passam de duas linhas certas coisas que quero dizer. Talvez não por falta de vontade, mas por medo de permitir, de uma hora pra outra, que todos meus pensamentos aflorem. Tenho estado inconstante nas últimas semanas...
Uma coisa é certa, e até publiquei algo lá no meu Facebook: estou me dando conta de que já existem muitas complicações na vida para eu perder tempo tentando explicar os outros (e explicar-me aos outros). Já há tanta briga política escondida em corredores escuros do poder, tantos acordos sendo fechados por pura conveniência, incontáveis mentiras sendo ditas por aí com fantasia de verdade. Pra que ficar caçando dificuldade por aí?!
Tenho meus dias de nuvens cinzas, de mal-humor matinal, uma ranhetice com os quilos a mais que ganhei nos últimos meses. Guardo comigo algumas passagens desagradáveis, medos inconfessáveis, frustrações pessoais e profissionais. Mas são coisas que ficam trancadas no baú dos sentimentos e das lembranças. Não preciso enegrecer o mundo com o que não gosto ou com tudo aquilo que me angustia.
É melhor abrir a janela da alma para ver que o céu é azul, que os amigos são extensões do coração que decidimos plugar a nós mesmos, que o amor pode ser simples, corajoso e saboroso e, principalmente, que ao final do dia o cansaço não é impedimento para sorrir.
Levar uma vida mais leve é questão de escolha. De saber escolher onde estar, com quem estar, e por quanto tempo ficar. Então, decidi uma coisa: quero estar presente onde eu me sinta bem; onde haja desafios para enfrentar, ao lado de amigos nos quais eu possa confiar e, principalmente, perto do meu porto-seguro, nos braços de quem eu amo, para poder descansar. Simples assim.
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