
Recorro a um jargão batido da internet para falar delas: "periguetes não sentem frio, arrepiam para causar". Não entra na minha cabeça que essas moças bonitas, muitas vezes universitárias e cheias de atitude achem cômodo usar uma roupa que mais lhes incomode que lhes vista. Afinal, para manter o par de coxas exposto à visão masculina, elas têm que recorrer ao "puxa daqui, puxa dali" se não quiserem entregar o "ouro" ao olhar dos marmanjos.
E não são só as periguetes que entram no rol das vestidas-mas-não-vestidas. Há as atendentes de consultório que vestem blaser sobre profundos decotes, há enfermeiras que dispensam a lingerie para não terem a derrière marcada, há as professorinhas que usam coque para expor a tatuagem de fênix que começa no pescoço e se estende ao cóccix.
A ala masculina também tem seus representantes. Ou vai dizer que é bonito um homem expor meio metro de cueca por baixo de uma calça frouxa? E essa moda, meu Deus, das bermudinhas com barra italiana acima do joelho? Os mais "descolados" (pra usar a palavra da moda) fazem da gola V um verdadeiro decote, esfregando na cara da sociedade os tufos de pelos que brota do meio do peito. E no time dos modernosos-moderninhos-quero-ser-diferente estão também aquelas criaturas com pelos sob os braços que cortam as camisas e fazem delas regatas profundas, com cavas que vão à cintura.

Mas, gente, saia coxa acima e calça bunda abaixo não são nada bonitas. Nem sexies. Vulgaridade tem limite, e recorro à Lya Luft para terminar meu surto de consultor de closet dos tempos modernos: compostura e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Nem um pouquinho de pano a mais, ok?!

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